"Antes de mudar o mundo, mudar a gente. Ajuda pra caramba..." (Renato Russo)

terça-feira, 10 de março de 2009

Mais uma sarna pra se coçar...

A humanidade realmente não tem jeito...

É sério. Não que eu seja um jovem pseudo-apocalíptico que chora no escuro que perdeu a esperança e enche a cara ao invés de fazer algo pra mudar. Eu sei que existem pessoas verdadeiramente boas que seriam capazes de dar suas vidas pelo mundo. Por outro lado, tambem sei que pouco importa o esforço, pouca coisa de realmente útil poderia ser feita por nós, simples mortais, para mudar um quadro mundial de exploração inveterada que se arrasta há séculos. Não que eu queira tirar o meu corpo fora da responsabilidade, mas sinceramente não acho que apagar a luz da minha sala como forma de protesto vai fazer com que um filho da puta deixe de escarnar com lascívia degenerada o próprio habitat.

Como se não bastasse, vez ou outra somos obrigados a lidar com certas notícias que não nos faz chegar à outra conclusão que não seja: por que, diabos, patrocinar uma linha de pesquisa cujos envolvidos parecem ter comido merda quando crianças perdido a noção de bom senso?


Eu costumo ser muitas vezes taxado de caótico diante de certos pontos de vista. A afirmação do inicio do post é um bom exemplo. Às vezes acho que é viagem e muitas vezes viajo achando que não, quando me pergunto se é a arte que imita a vida ou o contrário.

Se pararmos pra pensar, não foram poucas as obras cinematográficas que “profetizaram” certas “descobertas” da Ciência. Clonagem, micro-chips com grande capacidade de armazenamento de dados, realidade virtual com altíssimo grau de imersão, robôs gigantes como veículos...Todos são ótimos exemplos de coisas que eram ficção científica há vinte anos atrás, mas que agora permeiam nossa realidade e muitas vezes nosso cotidiano (alguém falou em pen-drive?). Da mesma forma, a tecnologia robótica somada a cada vez maior abstração alcançada pelos pesquisadores da inteligência artificial vem se desenvolvendo de forma assustadoramente rápida, a ponto de visar imitar com máxima perfeição os pensamentos e até os sentimentos humanos.

Aqui cabe uma pausa.

Eu não possuo um pensamento fundamentalmente marxista. Mas acho, no mínimo, imprudente, o processo de automatização de mão-de-obra disfazendo-se ainda mais da necessidade de intervenção humana, pois isso acarretaria em problemas sociais graves, tal qual a Revolução Industrial em outrora... Mas isso me parece um processo irreversível, independente do meu pensamento.

No entanto, peço para que realmente leiam o link à cima e reflitam sobre o verdadeiro objetivo desses caras...

Como se não bastasse a automatização do trabalho, agora somos brindados com máquinas sóciopatas que, pelo visto, dentro em breve, estarão nos perguntando “Quem sou? / Pra onde vou?” enquanto trucida quem estiver no caminho entre ele mesmo e o seu criador-insensível-que-o-confinou-em-uma-existência-sem sentido.

Acha que não? Procure assistir Eu Robô com olhos menos céticos...

Imagino que talvez até fosse realmente interessante observar os processos que tangem a evolução do pensamento humano sendo criados em laboratório. Afinal, é típico da raça humana querer “brincar de Deus”. O problema é quando a porra de um robô não me deixa sair de casa enquanto insiste em me abraçar em meio à “rosnados animalescos”.

Creeedo!

4 Comentários:

Tatiana disse...

Um robôzinho desses seria tudo de bom naqueles dias de TPM e depressão... imagina chegar em casa e ser recebida por um robô com uma caixa de bombom pronto pra te dar carinho. Pode ser até melhor do que alguns namorados por ai ( o que não é o seu caso tá Amor). hahahahahahaha
Mas sons animalescos podem ser um pouco assustadores =s

Beijos

Beta disse...

É, a Tati tá certa... até que eles teriam alguma utilidade em dias de solidão, carência ou TPM...

Mas, gente, o que é isso?
Retirei este trecho do link que você colocou aqui, olha só:

“Esse foi apenas um pequeno contratempo. Tenho plena fé que um dia viveremos lado a lado com eles, e que até possamos amar e ser amados por robôs”

Que porra é essa, cacete?
O ser humano não tem mais com o que se preocupar não? e os japoneses? Eles não podiam usar o tempo e a inteligência deles para descobrir a cura do câncer no lugar de ficarem inventando robôs humanamente programados? Ou seja: toscos!

Affff... é o fim!

Eu tenho meda!

Mariana Valente disse...

Olha, um robozinho seria bom pra acalentar algumas noites solitarias aqui na terra do calor latente HAUHAUAHUAHAUHAUHAU... Ou pelo menos fazer um clone robô de um certo pseudo-albino pra eu socar ele na pancada e aliviar meu estresse...

Escuta, revoltadinho (hohoho irônica, eu, maginaaaa) eu sou cientista mas sou do bem tá... Nada com robótica, apenas plantinhas e testes em ratinhos!!!

Beijos!!!

Anna Oh! disse...

Pois é, enqto há uma desumanização humana (redundante, contraditório, eu sei hehhehee)há uma humanização de robôs? caraca, isso se chama hipermodernidade, e o mundo tá perdido mesmo. Tsc, tsc.

Bjus

Anna O.

num momento garota-sem-esperança

Eu?

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