"Antes de mudar o mundo, mudar a gente. Ajuda pra caramba..." (Renato Russo)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pequeno Upgrade

Opa!

Início de ano. Comum que procuremos progredir em alguns aspectos visando um futuro ainda mais promissor. E aqui no Ordem não é diferente.

Procurando garantir maior conforto durante a sua estadia estipulei algumas pequenas mudanças. Espero que aprecie a arrumação e volte sempre. Fique a vontade!

Mas o que mudou?

A primeira e talvez mais importante mudança é o “Continue Lendo”. Você poderá ler um pequeno resumo e decidir, sem dor na consciência, se irá continuar lendo o post, passar pro próximo ou ainda fechar a janela do blog e ir tomar um cafezinho (essa última é brincadeira, tá? Rsrsrsrs)

Outra mudança é o “Gostou? Leia também”. Logo abaixo do post que você acabou de ler terá uma pequena lista de posts relacionados ao assunto abordado. Isso é um truque clássico dos blogueiros para que posts antigos não caiam no esquecimento. Sim, é picareta. Mas também tem sua utilidade :)

Gostou de um post? Achou uma droga? Faça a sua avaliação no Sistema de Ranking. Basta clicar!

Pra terminar, a Junkie Box irá pro limbo. Era originalmente para ser um podcasting, mas a coisa não vingou e agora está mais atrapalhando que ajudando.

Então é isso. Realmente espero que goste das mudanças. Afinal, elas foram feitas pensando em você. Sim, em você!!

Obs.: o sistema de Continue Lendo não expande os posts mais antigos, mas mostra sua lista de artigos relacionados.

Até mais e volte sempre!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Faça Amor não faça Greve

Holla Holla!


Hoje seria um daqueles dias em que tenho bastante vontade de escrever alguma coisa, mas não tenho tempo de ordenar as idéias para não correr o risco de levar o leitor para a montanha russa caótica que costuma ser as minhas opiniões a cerca de alguns assuntos. No entanto a Marie Curie, do Divã que costumo freqüentar tocou num assunto delicado em um de seus notórios posts e, sem querer, salvou o dia do Ordem.

Então, sem mais delongas, eu te pergunto: você já fez Greve de Sexo? O que você acha dessa prática?



Antes de divagar sobre o assunto, devo antecipar que muito do que vou dizer aqui já foi dito por mim nos comentários do post original, pelo simples fato de se tratar da minha opinião sobre o assunto e desta não ser ambígua.

Sempre achei a prática ultrapassada. Digna das descendentes diretas da primeira geração da liberação feminina que procurava muito mais romper com o universo masculino do que agir com ele para a construção de um novo consciente coletivo. Não tenho como objetivo incendiar o ímpeto das feministas, mas há quem afirme, com bastante embasamento aliás, que a parcela mais machista da sociedade atual é composta mais de mulheres que de homens.

E a Greve de Sexo pode ser vista como uma prova flagrante deste “machismo feminino” que, se praticada, pode colocar a mulher automaticamente na qualidade de prêmio pela boa conduta do seu companheiro quando o “pune” com a falta de sexo em caso contrário.

Sim, estou sendo pragmático, eu sei. Muito até. Mas imagino ser necessário porque, pelo que vejo, a grande maioria das mulheres que recorrem à Greve como prática, encaram-na com o mesmo pragmatismo. O que não apoio.

Mas existem casos e casos, como bem mostrou a Marie em sua réplica ao meu comentário. Cheguei à conclusão que o problema da Greve de Sexo está, e somente está, na abordagem. Na forma como é utilizada e no motivo que levou a este extremo.

Por que você recorreu à Greve de Sexo?

Claro, as respostas podem variar muito, mas sou honesto quando digo que enquanto escrevo este texto não consigo imaginar uma situação em que a greve seja melhor alternativa do que um pé na bunda do vacilão. Afinal, é sempre bom lembrar que a greve é um sacrifício também para quem a pratica, a não ser, é claro, que transar ou não com o parceiro seja indiferente.

Mas, supondo que se ache um motivo limiar entre fazer greve e terminar o namoro, ainda assim acho a greve uma barganha perigosa para as mulheres do presente século.

Porque? Venha comigo...

Imagine-se dando aquela dura no garotão que você insiste em chamar de namorado. Ele não perde aquela mania que você detesta e você decide dar um ultimato: “ou você lava as suas cuecas ou não vai ver a indiazinha por tempo indeterminado...” (foi só eu ou vocês também acharam o exemplo nojento e sem noção? Whetever). Então, você bate o pézinho, faz cara de mal, mas já pode sentir o aroma de confort vindo das cuecas quando o filho da puta responde: “ah, é greve? Tá, então vamos ver quem agüenta mais tempo...

E então, moça, o que você faz?

O que quero dizer é que dificilmente uma mulher estaria preparada para ouvir algo assim sem ficar chocada. Mesmo no caso das mais descoladas...Nunca presenciei, mas sou capaz de apostar que isso iria gerar uma discussão cujas proporções poderiam ser catastróficas para a relação. Ou não?

Então chegamos ao ponto.

A idéia da "greve" será péssima se o cara é daqueles que vêem no prazer da mulher a fonte do próprio prazer. E isso não é filantropia, pelo contrário, está bem mais para um novo paradigma de relação. É estudado, inclusive.

Portanto, como disse anteriormente, a eficácia da prática dependerá da abordagem, considerando a cumplicidade do casal, sem jamais levar ao pé da letra o conceito de “greve”. Sendo assim, a tal da greve poderia servir até mesmo como um "tempero" bem-humorado para a relação. Um joguinho. Não algo como "opa, pisou na linha! Um mês sem sexo", mas algo mais sóbrio do tipo "Amor, a próxima vez que você não pendurar a toalha ficará uma semana sem que eu (encaixe algo que você curte demais na relação)"

Pense nisso!

Gostaria de aproveitar o espaço para registrar publicamente que hoje eu e minha garota completamos 9 meses de namoro. Foi uma gestação tranqüila, sem problemas ou enjôos, mas com muito desejo. O fruto nasceu forte e se o destino permitir crescerá e viverá assim através dos anos vindouros. Amém.

Até!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Homem submisso? Ah, pára com isso...

Aloha!!


Aos poucos voltaremos ao ritmo normal de posts (embora nunca tenha mantido um padrão desde as primeiras postagens, mais enfim...)

Peço desculpas às minhas leitoras, mas hoje o papo é voltado para os homens. Não que não sejam do interesse feminino, pelo contrário, seria bastante conveniente que todas vocês se expressassem à cerca do que vamos discutir logo abaixo.



Estudiosos de Universidades conceituadas mundialmente chegaram a brilhante conclusão de que a esmagadora maioria das relações entre jovens obedece à estrutura flerte-conquista-beijo-encontro posterior-mais beijos-mais encontros-namoro.

Então você, amigo, conhece aquela garota maravilhosa em meio a outras garotas interessantes; respira fundo; parte para o ataque; é audacioso; astuto nos assuntos e na linguagem corporal; mostra o que tem de melhor; conquista a simpatia da pretendente e finalmente... O Beijo! Ahh, o beijo...como o ápice daquela abordagem de sucesso.

Depois vêm o telefona, outros encontros, mais beijos e quando se dá por si, você se percebe ao lado de uma mulher maravilhosa, mais do que você poderia ter imaginado. Vocês se entendem, o sorriso combina, os lábios se encaixam perfeitamente...tudo é Perfeito! E, novamente sem perceber, vocês já estão namorando!

Ok, eu sei. Nem sempre é assim. Na verdade sei que dificilmente é assim. Mas acontece, e não são poucas vezes. Mas daí, ali entre o segundo e o terceiro mês de namoro vem a bomba: ela te diz que não quer mais. Muitas vezes as desculpas giram entre o “não estou preparada para um relacionamento sério” e o “reencontro com uma antiga paixão não totalmente esquecida”. E você, meu pobre amigo, se pergunta: por que?

Peço para que se sente, pois a resposta pode ser chocante: talvez você estivesse sendo bonzinho demais.

Da mesma forma que você, distraído como si só, na percebeu todo o processo que levou do flerte ao relacionamento “sério”, você também não percebeu que aos poucos já não estava mais saindo com seus amigos, que aos poucos ligava demais para a namorada, que aos poucos dizer “eu te amo” era mais comum que dizer “bom dia”, e que, por fim, você falou em casamento e que até já a via como mãe de seus 11 futuros filhos.

Guardando os exageros para o lado bem-humorado da situação, os exemplos acima ocorrem em quantidades alarmantes.

O que vou dizer agora pode ser um pensamento particular ou limitado a uma minoria, mas penso honestamente que – e já falei isso aqui algumas vezes – que só deixamos de ser interessantes para as pessoas que estão do nosso lado quando começamos a deixar de ser nós mesmos.

Portanto, embora as atitudes citadas não denotem necessariamente um “erro de conduta”, acabam por mostrar um “você” diferente daquele que a conquistou.

Me digam se tiver errado mas as mulheres do século XXI (pelo menos as que valem a pena) não caem mais na história de “amor a primeira vista”, logo, você não se demonstrou como um homem submisso quando a conquistou naquele dia incrível. Não mesmo! Você foi audacioso, penetrou fundo (ops!) na mente da gata, fez com que ela externasse os próprios sentimentos, fez, mesmo que talvez inconscientemente, que ela também te visse como conquista. Você demonstrou seu valor, porra!!

E o que veio depois?

Sacou onde eu quero chegar?

Estou longe de querer que você seja um cafajeste insensível (o que não é redundância veja bem) ou um ogro porque “Igor falou que não posso demonstrar meus sentimentos”. Nada disso. Seja você mesmo. Ou melhor: seja, sempre, o cara que você foi quando a conquistou. Seja gentil sem ser melodramático. Seja carinhoso, mas não perca o charme. Seja fiel, mas não deixe de ser sedutor.

Seja dela, mas sem esquecer, sequer por um momento, quem você é!

Abaixo, algumas características que não definem, mas ajudam a identificar um homem submisso em potencial. Vejamos:

►Nunca namorou antes em plenos 20 e poucos anos de idade;

►Não sai com os amigos quando está namorando (ou quando sai, corta os assuntos para falar de sua “garota incrível”);

►Não conversa mais com as próprias amigas enquanto está namorando;

►Jura pra si mesmo enquanto jura para a namorada que nenhuma de suas amigas seria capaz de pegá-lo;

►Joga na cara da namorada que ela não pode sair com as amigas porque ele mesmo não sai mais com os amigos;

►Nas raras vezes em que sai com os amigos a leva junto;

►Fica puto com os caras quando eles conversam entre si sobre alguma mulher gostosa que passou na presença da namorada;

►Acredita nos motivos que a namorada dá pra não gostar das atitudes de um de seus amigos fazendo vista grossa para o fato de você mesmo ter feito bastante aquilo enquanto solteiro;

►Fica cheio de dedos quando transa porque acreditou quando ela disse que não gosta de uma pegada forte;

►Não conseguiu (pior, nem tentou) convencê-la de que dois dedos são melhores do que um;

►É sincero quando diz numa roda de amigos que mulher que gosta de dar é puta;

►Encrenca com as roupas da namorada, tendo-a conhecido usando decote e mini-saia;

►Já foi corno (ou vai ser mais em breve do que ele próprio pode imaginar);

►Depois do pé na bunda telefona para os amigos chamando-os pra sair, que só que saber de pegar e que tem que correr atrás do prejuízo;

►Como não podia deixar de ser, bêbado, no fim da noite, desabafa para os amigos que não entende porque ela o deixou.

Até mais ver!!!

Eu?

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