Estudiosos de Universidades conceituadas mundialmente chegaram a brilhante conclusão de que a esmagadora maioria das relações entre jovens obedece à estrutura flerte-conquista-beijo-encontro posterior-mais beijos-mais encontros-namoro.
Então você, amigo, conhece aquela garota maravilhosa em meio a outras garotas interessantes; respira fundo; parte para o ataque; é audacioso; astuto nos assuntos e na linguagem corporal; mostra o que tem de melhor; conquista a simpatia da pretendente e finalmente... O Beijo! Ahh, o beijo...como o ápice daquela abordagem de sucesso.
Depois vêm o telefona, outros encontros, mais beijos e quando se dá por si, você se percebe ao lado de uma mulher maravilhosa, mais do que você poderia ter imaginado. Vocês se entendem, o sorriso combina, os lábios se encaixam perfeitamente...tudo é Perfeito! E, novamente sem perceber, vocês já estão namorando!
Ok, eu sei. Nem sempre é assim. Na verdade sei que dificilmente é assim. Mas acontece, e não são poucas vezes. Mas daí, ali entre o segundo e o terceiro mês de namoro vem a bomba: ela te diz que não quer mais. Muitas vezes as desculpas giram entre o “não estou preparada para um relacionamento sério” e o “reencontro com uma antiga paixão não totalmente esquecida”. E você, meu pobre amigo, se pergunta: por que?
Peço para que se sente, pois a resposta pode ser chocante: talvez você estivesse sendo bonzinho demais.
Da mesma forma que você, distraído como si só, na percebeu todo o processo que levou do flerte ao relacionamento “sério”, você também não percebeu que aos poucos já não estava mais saindo com seus amigos, que aos poucos ligava demais para a namorada, que aos poucos dizer “eu te amo” era mais comum que dizer “bom dia”, e que, por fim, você falou em casamento e que até já a via como mãe de seus 11 futuros filhos.
Guardando os exageros para o lado bem-humorado da situação, os exemplos acima ocorrem em quantidades alarmantes.
O que vou dizer agora pode ser um pensamento particular ou limitado a uma minoria, mas penso honestamente que – e já falei isso aqui algumas vezes – que só deixamos de ser interessantes para as pessoas que estão do nosso lado quando começamos a deixar de ser nós mesmos.
Portanto, embora as atitudes citadas não denotem necessariamente um “erro de conduta”, acabam por mostrar um “você” diferente daquele que a conquistou.
Me digam se tiver errado mas as mulheres do século XXI (pelo menos as que valem a pena) não caem mais na história de “amor a primeira vista”, logo, você não se demonstrou como um homem submisso quando a conquistou naquele dia incrível. Não mesmo! Você foi audacioso, penetrou fundo (ops!) na mente da gata, fez com que ela externasse os próprios sentimentos, fez, mesmo que talvez inconscientemente, que ela também te visse como conquista. Você demonstrou seu valor, porra!!
E o que veio depois?
Sacou onde eu quero chegar?
Estou longe de querer que você seja um cafajeste insensível (o que não é redundância
veja bem) ou um ogro porque “
Igor falou que não posso demonstrar meus sentimentos”. Nada disso. Seja você mesmo. Ou melhor: seja, sempre, o cara que você foi quando a conquistou. Seja gentil sem ser melodramático. Seja carinhoso, mas não perca o charme. Seja fiel, mas não deixe de ser sedutor.
Seja dela, mas sem esquecer, sequer por um momento, quem
você é!
Abaixo, algumas características que não definem, mas ajudam a identificar um homem submisso em potencial. Vejamos:
►Nunca namorou antes em plenos 20 e poucos anos de idade;
►Não sai com os amigos quando está namorando (ou quando sai, corta os assuntos para falar de sua “garota incrível”);
►Não conversa mais com as próprias amigas enquanto está namorando;
►Jura pra si mesmo enquanto jura para a namorada que nenhuma de suas amigas seria capaz de pegá-lo;
►Joga na cara da namorada que ela não pode sair com as amigas porque ele mesmo não sai mais com os amigos;
►Nas raras vezes em que sai com os amigos a leva junto;
►Fica puto com os caras quando eles conversam entre si sobre alguma mulher gostosa que passou na presença da namorada;
►Acredita nos motivos que a namorada dá pra não gostar das atitudes de um de seus amigos fazendo vista grossa para o fato de você mesmo ter feito bastante aquilo enquanto solteiro;
►Fica cheio de dedos quando transa porque acreditou quando ela disse que não gosta de uma pegada forte;
►Não conseguiu (pior, nem tentou) convencê-la de que dois dedos são melhores do que um;
►É sincero quando diz numa roda de amigos que mulher que gosta de dar é puta;
►Encrenca com as roupas da namorada, tendo-a conhecido usando decote e mini-saia;
►Já foi corno (ou vai ser mais em breve do que ele próprio pode imaginar);
►Depois do pé na bunda telefona para os amigos chamando-os pra sair, que só que saber de pegar e que tem que correr atrás do prejuízo;
►Como não podia deixar de ser, bêbado, no fim da noite, desabafa para os amigos que não entende porque ela o deixou.
Até mais ver!!!