"Antes de mudar o mundo, mudar a gente. Ajuda pra caramba..." (Renato Russo)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Analisando o Mistério #1 - A Regra dos 3 Segundos

Olá!!!


Meu leitor mais regular já deve ter percebido o meu apreço por interações sociais. Mais especificamente às que permeiam ambientes descontraídos, de costumeira badalação e flerte.
Desde cedo (ou talvez não) tive interesse pelo assunto. Não por uma corrida armamentista interna que me projetava invariavelmente ao máximo de conquistas possíveis, mas por um notório interesse particular pelo “Jogo”. Gosto de chegar em um ambiente de pessoas desconhecidas e... Conhecê-las. Trocar olhares, rir, conversar sem compromisso, descobrir segredos...Enfim, socializar, no sentindo mais usual do termo. Encaro isso como um jogo, e, como todo jogo tem regras (que podem ser quebradas, é claro), tentei entendê-las. O típico caso de prática que levou à teoria.

Provavelmente é do seu conhecimento que vários autores já escreveram sobre interações sociais. No entanto, um indivíduo chamado “Mystery” é uma das maiores referencias quando o assunto é magnetismo pessoal. O livro “Mystery Method – Manual de Artes Venusianas” tem como objetivo ajudar o leitor a se tornar um conquistador; não só do sexo oposto (embora enfatize o assunto), mas um conquistador do ambiente e, principalmente de si mesmo, quando oferece diversos conselhos que vão desde segurança e auto-estima até dicas de postura, vestuário e entonação de voz.

Assim sendo, na nova coluna do blog - Analisando o Mistério – abordarei algumas técnicas apresentadas no MAV com objetivo de discutir com o leitor os possíveis pontos de vista a cerca das mesmas a fim de enquadrá-las em nossa realidade(ou diversas realidades se tratando de Brasil) ao mesmo tempo que elas podem ser do proveito de quem ainda não as conhece...

Aos estudiosos do assunto que defendem a não divulgação dos “segredos de Mystery”, minhas sinceras desculpas, mas a premissa fundamentalmente capitalista que diz que se não há concorrência não há aprimoramento cai como uma luva na arte da interação social.

A Regra dos 3 Segundos

Apesar do nome, a regra não enfatiza exatamente os 3 segundos. Ela sugere que você não demore tempo demais analisando o local de encontro (bares, restaurantes, clubes, etc) antes de aproximar-se de um grupo desconhecido. A regra é bastante útil basicamente por dois motivos: faz com que você tome a iniciativa de se aproximar antes de ficar intimidado(a) e evita que as pessoas do mesmo ambiente te vejam como um(a) predador(a) que analisa o território antes de abater a caça previamente escolhida. Se isso acontecer o grupo alvo provavelmente se tornará mais resistente à sua aproximação.

A abordagem dos 3 segundos prevê que se tenha em mente o que Mystery chama de “rotinas”- que na prática é o mesmo que assuntos pré-determinados - para que se tenha controle da situação e não se corra o risco de entrar em um grupo sem ter o que falar. Particularmente acho que rotinas prontas podem até ajudar, mas o lance é visualizar um detalhe que possa destacar o grupo (ou uma pessoa especifica) e começar por alí. Isso dará mais espontaneidade à abordagem e te deixará mais à vontade.

Falando em à vontade é sempre bom lembrar que o conforto é fundamental, pois gera descontração que por sua vez gera o sorriso. É bom sorrir e fazer as pessoas rirem, desde que seja de forma natural. Se for usar piadas, prefira as inteligentes e rápidas. Se for de improviso, melhor ainda - Se amanha você for à praia com estes anéis pesados nos dedos me avise para eu ir com camiseta vermelha, pois com certeza você vai precisar de um salva-vida... Perdoem-me os patriotas, mas as comédias americanas de meia-hora são ótimas inspirações para piadas improvisadas.

Durante a abordagem é importante não fazer elogios rasgados a um alvo especifico. Melhor ainda se você não estiver um alvo inicialmente. O primeiro objetivo é conhecer as pessoas, tornar-se atraente por ser naturalmente agradável, e não “sair pegando”. É permitido, no entanto, fazer uso de negativas (negs) que são basicamente pequenos “foras” que você direciona a alguém do grupo que esteja indiferente ou hostil à sua presença, principalmente se ele(a) for esteticamente mais atraente que os outros no grupo. Isso aumenta seu magnetismo pessoal, pois o grupo terá a impressão que você não está ali para bajular seja quem for. No caso das mulheres, que estão acostumadas a serem bajuladas demais neste tipo de ambiente, será uma surpresa agradável. Importante, no entanto, é não ser rude e sempre manter o bom-humor, principalmente nas negs – Ela é sempre mal-humorada assim ou só a cerveja dela veio quente?

Outra coisa importante na Regra dos 3 Segundos são as Pistas Falsas de Tempo. Dê sempre a impressão que você não irá demorar ali. Que está só de passagem. O grupo deve estar seguro de que você não é um chato que ficará a noite inteira ali perturbando. E você realmente não estará, a não ser que o convite venha do próprio grupo – O papo está bom, mas tenho que encontrar meus amigos ali na frente. Pela hora eles já deram parte na polícia pelo meu desaparecimento­. Foi um prazer, pessoal.

A Regra na Prática

Abaixo, algumas maneiras de se aproximar de um grupo desconhecido de maneira agradável e sem “levantar suspeitas”. Lembre-se: uma boa energia, humor e espontaneidade são fundamentais. Mude, adapte, crie. Seja original!

  • “Você pode me dizer o que tem no copo? Não mata na primeira dose não né?”
  • “A cadeira está ocupada? Ótimo estava precisando mesmo sentar...E então, qual é o assunto?”
  • “Pode tirar uma foto nossa? Enquadra no(a) que você achar mais bonito(a), ok?”
  • “Qual dessas fotos é melhor pra gente colocar no orkut?”
  • “Qual de vocês levou mais cantadas até agora? É que a gente fez uma aposta e...”
  • “Falem a verdade gente, o que tem de errado com a minha roupa?”
  • “Sejam sincero(a)s. Qual daquelas pessoas ali, incluindo eu, tem mais chances de ficar com alguém esta noite? Porque?
  • “Responda rápido: o que é pior, flagrar uma traição ou ser flagrado? Por que acha isso”

Bom, agora o(s)s senhore(a)s, já sabem têm idéia de como se aproximar de grupos desconhecidos em qualquer ambiente social. Aproveitem e aguardem pelos próximos “Analisando o Mistério” neste mesmo canal.

Divirtam-se!!

Uma versão .pdf do livro Mystery Method – O Manual de Artes Venusianas pode ser encontrado para download gratuito aqui.

RPGista Garanhão

Já te disseram para ter cuidado ao flertar com um RPGista? Não??!!! Então olha isso...





Cortesia de uma namorada de RPGista que ainda está viva... ¬¬

Até!

Tentativa de Delícia #3 - Dragão de Bronze

Olá Pessoal!!!

Estou aqui no meu mais moderno espaço afro-gastronômico para apresentar pra vocês mais uma de nossas maravilhosas e gostosas iguarias de beber...essa é de dar água na boca...Pode apreciar, gostar, se maravilhar, se benzer... pois vocês irão expermientar o maravilhoso...e gostoso...

Dragão de Bronze

Chefe: Grupo PS (batizada por mim)
Nota (0 à 5): 3 (4 com gelo e 5 com uma hall preta bem deteriorada...encarniçada!)
Baixas: nenhum morto, alguns feridos e uma garrafa vazia sob a mesa

Ingredientes


  • 1 garrafa de dois litros de refrigerante sabor limão;
  • 1 garrafa de Conhaque Dreher (daquele do cavalinho);
  • 3 balas halls preta (não mata, já foi testado)
  • Gelo a Gosto (ou Setembro, Outubro...)

Modo de Preparo
  • Retire aproximadamente 1/3 do refrigerante da garrafa de 2 litros (e ofereça para o seu amigo azarento que nessa semana está tomando remédio e não pode beber);
  • Com a ajuda de um funil ou na destreza, igual macho, despeje o dreher na garrafa de limão até aproximadamente 4 dedos da boca (ou antes se tiver bom senso);
  • Acrescente as balas e mantenha em banho joão por aproximadamente 20 minutos

Acrescente o gelo e é só beber, Seu Muchacho!!

Awayyy (Fui resolver minha vida...)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aventura: Cálice de Sangue

Owa!!!

Segue o preview da 5º Aventura de Tormenta - Uma Nova Jornada

Cálice de Sangue

Seríamos derrotados facilmente caso os lideres dos inimigos estivessem no campo de batalha. É estranho. É como se eles quisessem ser derrotados...
Esta foi a conclusão de Sir Aaron após a batalha. As baixas foram grandes. A Mata das Gavinhas era perigosa demais e os inimigos poderiam ter preparado armadilhas mortais, sendo a batalha apenas uma isca. Aos mortos restou apenas o fogo. E aos vivos, a esperança de tempos melhores nas terras de Paragon.
Enquanto isso, na pequena cidade de Wallaschia um jovem guerreiro vai longe demais em sua ambição pelo poder e está prestes a despertar um mal secular, pois as portas do Castelo Verzanni foram abertas novamente...

E então, preparados?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Desculpe o Auê

Uow!!!


Muito foi falado aqui no Ordem no Caos sobre relacionamento. Diversos posts foram dedicados aos fatos, eventos e teorias que compõem o universo social. Mas pouco toquei no assunto que é o fantasma de muitos casais: o Ciúme. Sim, o ciúme.

Você se considera ciumento? Não? Tem certeza disso?

É assustadora a quantidade de jovens que passam por esse problema no relacionamento nos últimos anos. Os motivos não são poucos e vão desde a insegurança infantil até as ameaças flagrantes que colocam em cheque a fidelidade de qualquer casal após o “boom” da liberação sexual. Vale deixar claro que não culpo este último. O que falta, no entanto, é o reconhecimento de que certos valores realmente mudaram nos últimos tempos e cabe a nós nos adequarmos a eles sem necessariamente passar por cima dos nossos próprios. Mas isso não é papo pra agora...

Acredito seriamente que todos somos portadores deste sentimento inconsciente de posse, embora em níveis variados. Porém, saber controlar este sentimento tenso que se acumula em nosso diafragma diante de uma situação incômoda de ameaça pode ser a chave para a boa vivência e êxito em um relacionamento.

Vejamos.

Segundo a maioria dos psicoterapeutas, o ciúme se manifesta com maior intensidade em relacionamentos amorosos, embora seja fato que pode haver ciúme entre pais e filhos, irmãos, amigos, professores, enfim. Iremos nos ater ao caso mais clássico.

Ainda segundo especialistas, o ciúme é, por definição, um sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém. Em outras palavras, o seu ciúme nasce diante de uma ameaça, real ou não, de você perder a pessoa amada. E isso não tem nada de anormal. Querer proteger algo de real valor pessoal diante de uma propensa ameaça é o que se espera de qualquer ser humano dito normal.

A coisa pega, no entanto, quando o sentimento de proteção começa a dar lugar a um sentimento de posse que vai inundando a individualidade do parceiro(a) até impedi-lo(a) totalmente de respirar no seu mar de perguntas, cobranças e exaspero diante dos menores eventos. O fim disso pode variar consideravelmente de casal para casal, mas dificilmente será diretamente ligado ao amor que se sente, mesmo que alguns não admitam, porque um ser humano só entende que estar com uma pessoa porque a ama de verdade quando se sente livre para sair desse relacionamento sem maiores traumas para ambos, porque são, antes de tudo, pessoas independentes. É como aquele cara que viveu anos dentro de uma casa com a porta aberta e ficou imediatamente desesperado para sair quando trancaram a porta.

Então o primeiro passo para lidar com o ciúme é, em minha opinião, valorizar-se como pessoa e entender que você não precisa tanto do seu parceiro quanto você pensa. Pode parecer cruel, mas não é. Eu pergunto: você não viveria normalmente caso não estivesse topado com o amor da sua vida?

Duas perguntas são essenciais:

1 – Eu ainda sou a mesma pessoa que era quando começamos o relacionamento? Por quê?

2 – É realmente o melhor caminho para a felicidade de ambos impedir que ele(a) aja da mesma forma que agia quando nos conhecemos?

Claro que certas coisas diferem a vida de um casal de quando eram solteiros. E aí chegamos à próxima dica par o “bom viver” sem que ciúme seja um obstáculo intransponível: os “contratos”. Uma ótima atitude para um casal em potencial é deixar claro para o parceiro o que você admite e o que você não admite de jeito nenhum. Listar mesmo. Promover um “contrato” pré-relacionamento é uma medida de garantia contra futuras cobranças. Ser sincero aqui é fundamental. Claro, novas cláusulas ou mudanças futuras podem aparecer no contrato mediante diálogo, mas a estrutura da relação já foi instituída. Vamos ao exemplo:

Luke e Léia se conheceram em um barzinho. Começaram a conversar e no final da noite acabaram trocando um beijo que acabou sendo melhor do que ambos esperavam. Acabaram se encontrando e se beijando outras vezes. Durante esses encontros, ambos conversavam sobre os motivos para que estivessem solteiros, como eles viam um relacionamento a dois, o que eles esperavam de um parceiro, etc. Três meses depois decidiram “oficializar” a relação e, sem querer, já sabiam praticamente tudo que o outro admitia ou não numa relação a dois. Estão felizes até hoje, pelo que sei.

O resumo da ópera é: não é o que está errado. É o que se acha errado. Muito provavelmente não se admite uma traição, por exemplo (aqui vou me ater ao senso comum embora particularmente ache o sentido de “traição” bem mais profundo). Mas e se Luke e Leia não ligarem pra isso? E se Leia havia dito ANTES que curtia uns pulos por fora para o relacionamento não cair na rotina e Luke achou o máximo? Esta é a importância do contrato. Acaso Luke comece a se incomodar com as escapadas de Leia, cabe a ELE deixar isso claro através de uma conversa ponderada. E cabe a ELA decidir o que fazer diante disso. Assim o ciúme não se tornará possessão e a cobrança não se fará justa.

Eu prezei pelo exemplo mais clássico que é o da dita traição, mas também tem as coisas mais sutis, como postura. Sinceramente acho uma puta sacanagem um cara proibir sua namorada de sair com roupa tal depois que começam a namorar, se ela já saía assim quando se conheceram e ele não mostrou se incomodar. Mais uma vez entra a questão do contrato. Se o cara realmente não gosta, deve deixar isso claro ANTES de começar algo mais sério. Um “eu só não te pedi em namoro ainda porque não sei realmente se conseguiria agüentar os caras olhando pra você por causa dessa saia minúscula” [n.t. não me imagino falando isso], já seria suficiente pra garota saber que não adiantaria depois chorar pelo leite derramado caso o cara desse uma crise de ciúme quando ela chegasse no local marcado com aquela saia e não perceber que, de súbito, o futebol deixou de ser interessante para todos os cidadãos solteiros que estavam no mesmo local.

Portanto, senhoras e senhores, a melhor prevenção contra crises de ciúme dentro de um relacionamento é, por fim, conhecer o parceiro, ser honesto. Deixar claro o que você admite e o que não admite. Permitir que ele decida. Dialogar sempre.

Dicas para não sentir ciúmes

Por outro lado, existem pessoas realmente ciumentas. Dessas que não emprestavam os brinquedos quando criança e que depois de adulto (??) não permite que o(a) parceiro(a) dê um passo fora do controle. Se você acha que é assim...ahn..bem...como vou dizer?...Bem, leia as dicas abaixo e tome jeito!!!

1. O ciúme é um sentimento universal, que começamos a sentir quando somos bebês e percebemos que nossas mães têm outros interesses além de nós. Antes de tudo, não procure negar o sentimento. Ao reprimi-lo, você faz com que ele volte com muito mais força.

2. As mulheres não são mais ciumentas que os homens. A sociedade apenas permite que elas exteriorizem mais seus sentimentos.

3. Procure confiar no seu parceiro. Respeitar sua individualidade. Conversar sempre que o ciúme aparecer é essencial para impedir grandes mal entendidos e conseqüentes brigas. É impossível barrar o ciúme, já que estamos sempre envolvidos em diferentes ambientes onde existem outras pessoas.

4. Saiba se valorizar. Entenda que a segurança que você busca em seu parceiro existe dentro de você também.

5. Analise seu ciúme. Veja em que proporção ele tem a ver com seu passado, sua personalidade, seus relacionamentos passados. Fazendo isso você chegará a conclusão se este sentimento é pertinente para a relação atual.

6. Não generalize algo que ocorreu uma ou pouquíssimas vezes entre ao suposto rival e a pessoa amada. Não fique cego a ponto de não perceber as informações que possam acabar com sua idéia de traição.

7. Os especialistas dizem que por vezes o ciúme é uma projeção que pode resultar de uma vontade de trair. Você atribui ao companheiro(a) uma vontade que originalmente é sua, consciente ou não.

8. Não confunda ciúme com zelo. Ciúme não é prova de amor. Quem zela, quer o bem estar do outro. Quem tem ciúme, quer manter o outro a qualquer custo.

9. O ciúme torna-se doentio quando quem o sente passa a ver em tudo e em todos uma ameaça ao relacionamento, perdendo a noção da realidade e tolhendo a liberdade do outro. Procure ajuda psicológica especializada se este for seu caso.

10. O ciúme é diferente da inveja. Quem tem inveja, deseja uma qualidade ou posse do outro. Mas a inveja e o ciúme podem aparecer juntos quando, por exemplo, desejamos uma qualidade inerente ao suposto adversário.

E, pelo Amor que você tem a Deus, NADA de senha de msn, orkut, email, caixa postal da celular, etc. Sim, você pode não está fazendo NADA demais, mas isso é motivo de sobra para que você perca sua individualidade. Uma ração deliciosa e calórica para alimentar o ciúme que jaz dentro de um ser humano.

Então, fica a idéia. Reflitam sobre isso e sejam felizes!!

May the Force be with you

Foto: Infidelidade (há controvérsias)

Ouvindo: Woman in the Chains - Tears for Fears

As dicas foram retiradas do Artigo Como Lidar Com o ciúme num Relacionamento.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As coisas que as garotas pensam e o que eu penso sobre ela

Fala ae!!


Estava em minhas andanças virtuais e encontrei um ótimo blog que retrata “a vida como ela é...hoje em dia”. Ato ou Efeito. Trata-se de um espaço onde a opinião é aberta e totalmente desprovida de limitações morais que te obrigam a mascarar aquilo que, no fundo, você acredita ou sente sem admitir. Enfim, um espaço tão bom quando eu acho que devam ser os espaços.

O post de hoje foi tirado de lá. Um verdadeiro compêndio de idéias cujas autoras afirmam ser de “toda garota” verdadeiramente interessante. Sei que toda unanimidade não é sábia e também sei que as autoras também sabem disso, mas não se deram ao trabalho de lembrar que SEMPRE há exceções. Portanto, vou fazer o mesmo (sacou a ironia? Ponto pra você!).

A brincadeira é a seguinte: irei postar alguns tópicos na íntegra e fazer comentários sobre eles da mesma forma que foi feito no post original.

Atenção: o papo não é recomendado para menores de 18 anos, pessoas frígidas, conservadoras ou moralistas (o que quase sempre dá no mesmo).

Estão prontos? Let´s Go!!!

1. Você não é tão bom no sexo oral quanto a gente diz ser. Sabe, as vezes mentimos sobre isso só pra ver sua carinha de feliz ao se achar O DEUS DO SEXO ORAL.

Comentário: Eu sempre desconfiei disso. Até mesmo porque sempre achei que a vítima de uma boca que sabe realmente trabalhar dificilmente consegue juntar ar suficiente nos pulmões para qualquer coisa além de gemidos ávidos e/ou rompantes de frases desconexas de cunho invariavelmente pornográfico (o que é bem melhor). Portanto, companheiro, desconfie sempre da bem estruturada “humm nossa...que língua é essa”.

2. NUNCA, JAMAIS enfie a língua em nossa orelha como se esta fosse uma casquinha de sorvete com restinho de calda no fundo.

C.: Ouviram senhores, abelhas?

3. PAGUE UMA CERVEJA, PORRA. Tá achando que somos sua mãe pra gostar de ti a troco de nada?

C.: Machismo. Não veria problemas em ‘até’ pagar uma cerveja, mas não sou chegado ao pensamento de que isso é praticamente uma obrigação do cara. Mal aí!

4. Nós gostamos mais dos cafajestes, essa é uma verdade quase universal.

C.: Quase? Hehehhe Falando sério, muita gente costuma confundir o termo “cafajeste”. Mas no contexto, o “cafa” é o cara seguro, que sabe lidar com as mulheres, respeita-las sem bancar o submisso. É o cara que, mesmo não fazendo nada, faz questão de manter a mulher com a pulga atrás da orelha de modo que ela jamais perca um interesse em conquistá-lo. Sempre. Já falei sobre isso aqui.

5. Esqueça a lingerie vermelha cafona de presente de dia dos namorados e dê um vibrador, de preferência aqueles que massageiam clitóris.

C.: Vixe, é isso mesmo?! Ta bom então...mas que fique claro que vocês jamais podem dizer “agora é minha vez, Amor”. Nem fudendo. Literalmente!

6. O cara tem que adorar o corpo feminino, beijar cada centímetro quadrado da pele.

C.: INCLUSIVE os pés, senhoras e senhores. É Serio!

7. Não faça sexo por fazer ou para se satisfazer. Faça sexo porque você quer e porque eu quero. Se estou ali com você é porque eu TAMBÉM quero.

C.: Sim, em outras palavras, valorize a sua parceira. Busque ter prazer através do prazer alheio. A ordem é procurar satisfazer sinceramente e será recompensado.

8. O ritual de tirar as roupas é muito excitante.

C.: Você não sabia?

9- Garotas curtem fazer sexo oral, mas pinto murcho é totalmente broxante.

C.: hahahahaha concordo que deva ser mesmo. Mas convenhamos, uma conversa sacana próxima do dito cujo depois, sei lá, da terceira da noite pode soar como um período de descanso até que divertido desde que não seja com o clima “porra, só demos a quinta, você vai precisar de quanto tempo para se recompor??” Assim...batendo o pezinho e tudo...

10. Não, broxar não é normal. Desculpa aí, mas é foda quando isso acontece.

C.: Concordo. Mas depois de quantas? Também acho foda as metidas a devassas que acham que o cara deve dar três sem tirar de dentro enquanto ela se concentra em dar o seu “gemido mais bonito” ou em se olhar no espelho treinando caras de safada. Enfim, cada um com os seus problemas...

11. As garotas se sentem culpadas, sim, da broxada de um cara. Mas depois é só lembrar que certos homens são capazes de foder com uma boneca de plástico, então certamente a culpa não é TODA nossa.

C.: Fato. Dificilmente a culpa é individual. Acho bacana quem reconhece isso. Acredito que para chegar a essa conclusão nem precisaria lembrar de tarados em potencial como os comedores de boneca inflável.

12. Se você broxou, FAÇA UM SEXO ORAL DIGNO prá compensar. Quem sabe assim você volta a se animar…

C.: Porque compensar algo cujo a culpa provavelmente não foi totalmente sua? Para o homem saudável, brochar não é somente não conseguir deixar o pinto duro. É perder totalmente a vontade de fazer sexo. Agora responda a pergunta: o que seria capaz de fazer com que um homem plenamente saudável perdesse a vontade de fazer sexo? Detalhe: um homem bêbado pode até ser saudável, mas não goza, naquele momento, plenamente da sua saúde, portanto, se um bêbado broxar a culpa será inteiramente dele, bem que provavelmente. Enfim, assunto delicado, merece até um post mais cuidadoso.

13. Garotas fazem sexo por sexo. Com amigos, desconhecidos, namorados...

C.: Que homem ainda não sabe disso? O problema é que algumas garotas ainda insistem em não admitir. Excluindo às virgens, é claro. Mas o “sexo por sexo” aqui pressupõe pelo menos um interesse prévio, o diálogo, o beijo, o toque e a sensação carinhosamente chamado de Tesão (com “T” maiúsculo).

14. Sexo anal. De vez em quando faz sujeira. Sem contar que, se a mina não tiver confiança o suficiente, pode nunca mais aparecer. Tipo se vaporizar no ar, traumatizada por ter queimado a rosca... Maaaas caso o cara consiga o sexo anal e ela, no meio, pedir pra parar, PARE IMEDIATAMENTE. Não é charme, não é frescura. É porque DÓI.

C.: Tem-se o dito. Não cara, nem tente argumentar...

15. Pau pequeno e/ou fino é mesmo um problema sério. Garanta-se no oral e digital, mas garanta-se MESMO!

C.: Ouviram né? Hahahahahaha

16. Pau grande TAMBÉM é um problema sério. Calma. Tem que ter certeza que a garota está preparada e nem pense em enfiar de surpresa ou com pressa. Tem que escolher a posição certa.

C.: Tá bom, entendi, confie em mim! Hahahahahahaha

17. Tem sempre um amigo seu que a gente pegaria.

C.: Essa vai para a coleção das coisas que todo homem deveria saber, aceitar e se garantir para que não se chegue às vias de fato. Mas se a mulher for MUITO filha da puta...ae, cara, não importa o que faça ou deixe de fazer...provavelmente tu vai perder um amigo e ganhar a chance de encontrar uma mulher bem melhor. Ta vendo, nem é tão ruim...

18. A gente conta TUDO o que se passa na nossa intimidade para as nossas amigas.

C.: Eis uma diferença marcante entre homens e mulheres. Homem de verdade não faz isso (tá, falamos sim que pegamos e se é gostosa ou não. Mas SEM detalhes). No mais, um dia eu queria ser um bicho de pelúcia ou travesseiro só pra ficar no colo de alguma empolgada ouvindo todas as atrocidades que devem rolar em um quarto cheio de mulher. Hehehe

19. Cuecas pretas ou brancas. PONTO.

C.: Ok, ok. Mas não rola nem uma verde-musgo? :)

20. Não importa muito você ser GRANDE se não souber mexer o quadril. Tá ligado a dança do “créu”? Então, pratique bastante a velocidade 4 e 5.

C.: Alguém aqui me socorre aqui. “Mexer o quadril?” Claro! “Creu” bem dado? Óbvio...Mas velocidade 4 e 5? Sei não...depois algumas garotas ficam putas porque o cara goza rápido. Para mim 4 e 5 só na segunda, de boa, isso se a gata demonstrar que é mesmo chegada a brincar de britadeira. Se bem que tem aquela do sábio que dizia “a primeira até pode ser ‘com amor’, mas a segunda tem que ter putaria.” Ta valendo...

21. Muito provavelmente uma garota toparia ficar com outra garota na frente de um cara. Para satisfazê-lo, claro, mas muito também para SE satisfazer.

C.: Gostaria de concordar com esse tópico, mas tem várias exceções, infelizmente. O que foi? “Escrevi” isso alto? Hahahahahaha

22. Se você gosta de carne, DEMOSNTRE ISSO. Aperte, afague, alise, morda, diga que é lindo.

C.: Yes, my ladies!

23. Nem sempre estamos a fim de fazer sexo. Mas uma boa preliminar faz milagres.

C.: Concordo. Respeito isso. E vocês?

24. Mulheres adoram sexo meio bruto, com puxão de cabelo e tabefe na bunda. Mas disso tudo, o que mais nos excita é a PRESSA de fazer sexo, as demonstrações de que se está realmente afim.

C.: Ah, é mesmo? Gosto de ouvir isso. Concordo com isso. E é bom que mulheres digam isso, porque quando o homem diz, muitas não têm coragem de admitir.

25. APRENDA com o Wando.

C.: Prefiro aprender com as próprias mulheres, sem ofensa.

26. A gente ODEIA discussão de relacionamento tanto quanto os homens. Mas adoramos as reconciliações.

C.: Opa!! Aqui peguei pelo pé. Pra haver reconciliações é preciso ter tido discussões. Logo, vocês as adoram. Mas “vamo que vamo”...

27. Uma pele bem cuidada vale mais que mil palavras.

C.: Ahn...er...bem...sabe...no fundo até concordamos. Mas fica difícil chegar pro amigo e dizer “pô, cara, me atrasei porque estava passando hidratante” ou “nem pensar em tomar cerveja hoje, cara. Tipo o meu creme de barbear acabou e eu nunca vou sair de casa com essa barba horrorosa” ¬¬

28. Cheirinho bom é MAIS que importante. Não só desodorante, mas o perfume.

C.: Fato. Sem desculpas aqui.

29. Dependendo da garota, pornôs funcionam.

C.: Cara, de boa. Na dúvida não pergunte diretamente. No caso de algumas mulheres perguntar OFENDE. A dica aqui, se você faz mesmo questão, toque no assunto de maneira sutil, estimule a garota ao máximo e deixe ela mesma te convidar ou dizer que não curte.

30. Não quer que eu finja? Então faz bem feito!

C.: Engraçado, se o cara broxa é porque ele É broxa. Se a garota não se excita, ela finge. Por que, diabos, sexo e diálogo honesto não podem andar juntos? Eis uma questão pertinente. Que as exceções se manifestem, por favor!

31. Nós estocamos provisões para os momentos de necessidade.

C.: Er...bem...muito de nós também...

32. Olhar outra não tira pedaço, mas compartilhe a experiência.

C.: Isso pode ser perigoso. Compartilhar tais comentários e ter um retorno positivo e bem-humorado (tal quando se está com os amigos) irá depender muito de diversos fatores, físicos, psicológicos, metafísicos, científicos e inexplicáveis que compõem o universo feminino daquele momento. Portanto, amigo, prefira o bom e velho óculos de Sol.

33. Sua porra não tem gosto de chocolate.

C.: Clara de ovo misturada com água do mar parece consenso entre as garotas quanto a definição do sabor. Sinceramente acredito sim, o homem deve avisar quando não está agüentando mais segurar a porra do negócio (trocadilho intencional) para a mulher decidir o que vai fazer e como vai fazer.

34. A gente gosta de fazer oral, mas quando a gente tiver afim.

C.: Acho que absolutamente tudo deve ser feito quando se está afim. Tanto para os homens quanto para as mulheres. Não deve haver revanchismo do tipo “só faço se ele fizer e vice-versa”. Faça o que tu queres (ou não faça). Ponto. Aceite, no entanto, argumentos que podem ser bons o suficiente para te fazer mudar de idéia.

35. Cavalheirismo não sai de moda.

C.: Mas tem que ser espontâneo para não soar forçado. Garotas podem não perceber que você está sendo cavalheiro, mas certamente vão perceber (e rir de você por dentro) se perceber que está tentando ser com ela um cara que você não é de verdade. Seja você mesmo e espere que ela goste porque você não conseguirá fingir pra sempre.

36. Não fique comparando.

C.: A comparação é quase sempre inevitável, mas mantenha-a dentro de você.

Ficaremos aqui por enquanto.

Até breve com mais abordagens pertinentes em relação à vida como ela é. Graças a Deus!

Abraço

Foto: Angelina Jolie

Ouvindo: Creep - Radiohead

Eu?

Minha foto
Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brazil

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