"Antes de mudar o mundo, mudar a gente. Ajuda pra caramba..." (Renato Russo)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Direito de Resposta...


E aí, beleza?

Há alguns dias atrás, postei neste mesmo “Josh-Canal” sobre um assunto que se mostrou um tanto quanto delicado – Um peso a mais para o equilíbrio da balança. Considerando alguns comentários feitos tanto aqui, como por pessoas com quem comentei sobre o texto, achei relevante voltar a tocar no assunto, dessa vez tomando como base as respostas que obtive a cerca do mesmo.

Antes de tudo, porém, uma coisa deve ficar clara, e perdoem-me se não tenha esclarecido isso já no texto original. O conteúdo de “Um peso a mais para o equilíbrio da balança” não se refere a Relacionamentos consolidados (aliás, estou preparando um texto sobre este assunto, aguardem) ou as conquistas mais sérias, ou seja, quando já envolvem um sentimento mais sincero com relação ao “alvo”. O texto analisa encontros casuais, situações que ocorrem quase totalmente em ambientes de diversão e flerte. Baladas, para ser mais claro.

Sendo assim, destacarei alguns trechos dos comentários feitos e tentarei esclarecê-los, expondo um pouco mais os meus pensamentos reais sobre o assunto, de forma mais sóbria que o texto original, considerando, também, idéias expostas sobre os temas em outros locais que não aqui. Vamos lá!

“Aqui nesse texto me passou a idéia de um poder de sedução um tanto quanto made in paraguay!”

O texto não se empenha em dar dicas de sedução para os homens e sim em fazê-los lidar de forma mais resistentes à sedução das mulheres. Oferecer dicas para se criar esta resistência. Dicas essas que nada mais são do que espelhos das situações que os homens têm de lidar quando tentar conquistar uma mulher. (Na balada hein, gente, vejam bem. Nada que vai, invariavelmente, se tornar mais sério no futuro.)

“A observação nº9 foi assim, para mim, o cúmulo da falsidade.”

Discordo. É como eu disse no início do texto, deve-se evitar a todo custo ficar com alguém sem vontade a não ser que não haja outra possibilidade. Aqui a pergunta é: Como não haveria outra possibilidade? Não imagino como, mas se uma situação obrigue alguém a ficar com outra pessoa sem vontade, porque não fazer daquele momento o melhor possível? Sendo assim, não estaria sendo falso, pois estaria realmente empenhado em fazer daquele momento algo legal, para mim e para ela.

“A mulher é sensível o suficiente pra perceber quando alguém não tá curtindo, por mais holliwoodiano que seja o beijo.”

Talvez algumas. Talvez a maioria. Mas toda unanimidade é burra. Mas a questão é: se já houve o beijo é porque já houve a “conquista”. Dessa forma, se o beijo não está sendo legal, duas opções: ou curtem o momento de outras formas (aqui não me refiro a sexo, seus pervertidos) ou desencanem. Se a cartilha do “jogo” tiver sido seguida corretamente, pelo menos os momentos de flerte terão sido interessantes.

“É nos erros que aprendemos a ter o nosso próprio jeito e aprendemos a observar mais, e assim haver uma troca de sedução mais verdadeira.”

Aqui eu não diria “no erro”, mas sim “na prática”. E também não acho que existam “falsas seduções”. Existe algo que é “a Sedução” e existe algo que “não é Sedução”.

“Eu sei o poder que tenho e ja dominei o mundo!”

E o Bush ainda pensa que é ele...(hehehe)

“Acredito que algumas mulheres desconhecem o poder que têm, enquanto outras costumam abusar do mesmo...”

Quero saber exemplos práticos desse abuso de poder, o assunto me parece muito interessante. De repente rola assunto para um post, não Lú? ;)

“Devo dizer que acho um pouco de exagero e até canalhice o modo como se aborda as ‘técnicas’ masculinas para se testar o poder de uma mulher, ou digamos... cativá-la.”

Aqui eu gostaria que o comentário fosse mais aprofundado. Sinceramente não acho que as técnicas apresentadas foram canalhas em algum momento. Aliás, como eu disse anteriormente, a grande maioria das ditas técnicas foram basicamente embasadas nas situações que lidamos a todo o momento quando nos empenhamos em conquistar uma mulher numa balada despretensiosa.

“Em alguns tópicos, a mulher é citada como se fosse algo ingênuo, que pode ser facilmente manipulado...”

Discordo totalmente. Basta lembrar que o texto se refere a situações em que as mulheres tomam a iniciativa. Tais mulheres podem ser várias coisas dependendo da forma como agem quando estão no atque, mas não ingênuas, definitivamente.

“Acho que apesar de todo jogo e disputa, deve haver algo de verossímil nas relações, para que não fiquemos no superficial apenas para manter o status.”

Concordo plenamente, embora novamente lembrando que o texto lida com o jogo despretensioso de conquista. Não há relação aqui, salvo se formos falar de interação social, o que são coisas diferentes. Verossimilhança aqui só se encaixa no contexto de conhecimento de pessoas que de alguma forma se enquadram em nosso perfil social e não no contexto da tentativa de conquista despretensiosa.

“É por essas e outras que me pego a pensar, se haverá em algum momento um "jogo limpo".(...) Tem certas coisas que eu realmente faço questão de ocultar e por conta de instruções como essas no blog em questão, entre outras coisas, que minha avaliação sobre relacionamentos e sobretudo sobre a relação homem x mulher está ficando cada vez mais crítica.”

Novamente aqui confundiu-se a verdadeira proposta do texto. É premissa ocultar nuances de nós mesmos quando acabamos de conhecer alguém, por mais interessante que este alguém possa parecer. Esperar sinceridade pessoal e profunda numa abordagem que, salvo exceções, será efêmera é o caminho mais do que curto para se decepcionar e perder a esperança numa relação homem-mulher mais consistente.

“Mulheres são capazes na maioria das vezes identificar quando um está tentando levá-la simplesmente na conversa ou quando está tendo ela apenas como "mais um momento" ou "estou apenas sendo gentil, não quero nada com você, mas você não pode saber disso"...”

Levá-la na conversa me pareceu uma questão de homem tentando conquistar e não o contrário. Além disso, o comentário fez parecer pejorativas atitudes como “estou apenas sendo gentil, não quero nada com você, mas você não pode saber disso”. Eu não concordo com isso. Qualquer um pode ser, sem ser arrogante ou pretensioso, gentil com alguém que, a princípio, não lhe despertou sinais de interesse. Aliás, é exatamente isso que o texto apóia, atitudes gentis mesmo em momentos que não se tenha um interesse maior do que “passar mais um momento”, desde que este seja interessante seja lá de qual forma for concebido. Ou o certo seria só ser gentil e puxar assunto com alguém que você pense que vai ficar em algum momento da noite? Por quem escreveu (Lú) tenho certeza que não se trata disso, mas esta passagem do comentário pode gerar dicotomias neste sentido. Portanto, reitero, não penso que seja um ato de arrogância ou presunção procurar ter momentos agradáveis com que não lhe atraiu inicialmente.

“As mulheres que souberem exercitar este dom que lhes foi dado, mesmo com esses toques... pode ser o homem mais experiente que ele será posto à prova e o mito de que mulheres são fáceis de se engabelar, cairá por terra.”

Ótimo que haja cada vez mais mulheres que saibam exercer este dom, aliás, as dicas são justamente para ajudá-las neste sentido. O verdadeiro homem não quer somente ser posto a prova como quer também usufruir o prazer de passar momentos com uma mulher assim. E com relação ao mito, novamente um equívoco: o texto não procura ensinar a engabelar uma mulher, mas tornar o homem mais resistente quando se vê na posição de caça (acho que já disse isso).

“As apostas estão lançadas... alguém disposto a jogar? ;) Hehehehe...”

Sempre!. Aliás, já coloquei as cartas na mesa ;)


Pensamento do Dia: “Ah, pára com isso. Não é qualquer rabo de saia que me domina...”(Gabriel, o Pensador)

Ouvindo: Pink Floyd – Shine on you crazk Diamond

2 Comentários:

Mari(ana) disse...

Veja como o texto não bateu com a idéia original, pq os comentários entrou em conflito com o que você tentou passar.

Mas o direito de resposta foi bem explicadinho...tem direito de resposta. Mas vc viu q nenhum homem comentou sobre o seu texto! Aliás, seu blog é exclusivo a mulheres...já percebi isso...rs

Mas enfim...
Não tenho mto o q comentar hj, na verdade vim marcar presença somente. Proxuro vir aqui depois falar melhor.

Beijos

Luciana Santos disse...

Concordo com a Mari... kd a ala masculina de classe, estilo e valorosa para defenderem sua "bandeira"? Hahahaha...

Realmente... houve um erro de entendimento... houve um choque de interpretação e mensagem a ser passada, mas enfim... entendi o que você quis dizer, apesar de que, eu considero que algumas coisas que escrevi não foram assim tão absurdas e se vc olhar bem nas entrelinhas... por mais que seu texto se refira à algo que remete ao poder feminino... durante o processo, pelo menos eu alguns dos "mandamentos" é como se o homem fosse pouco a pouco, virando o jogo. Mas tudo bem... por hoje, passa!

Outra hora volto com mais calma pra atazanar suas idéias, meu primo amado!

E o meu post sobre aquele assunto de mesa de bar, já está sendo preparado!

Beijos...

Eu?

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